De acordo com o levantamento da Edenred, o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou setembro em R$ 6,44, registrando um aumento de 1,30% em relação a agosto. Esse crescimento foi impulsionado pelo aquecimento da atividade industrial, com destaque para os setores de construção civil e bens de consumo.
Indústria em alta reflete no transporte
Segundo o Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria brasileira, o setor avançou para 53,2 em setembro, contra 50,4 no mês anterior — superando a marca de 50, que separa crescimento de contração, em uma escala de 0 a 100.
Frete sobe, combustível estável
“O aumento na demanda de transporte do setor industrial está impulsionando o preço do frete. No entanto, temos observado estabilidade no preço do diesel,” afirma Vinicios Fernandes, Diretor da Edenred Repom. O Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) mostra que o diesel comum fechou setembro a R$ 6,10, enquanto o S-10 subiu ligeiramente para R$ 6,17.
Dólar e SELIC: novos desafios à frente?
O executivo ainda alerta para a expectativa de alta no preço do dólar até o final do ano e na taxa SELIC, que deve ficar acima do projetado no início de 2024. Esses fatores devem pressionar o custo operacional das transportadoras, tanto no preço do combustível quanto na manutenção da frota.
Com base em mais de 8 milhões de transações anuais, o Índice de Frete Edenred Repom (IFR) reflete as operações da Edenred, que atende mais de 1 milhão de caminhoneiros em todo o Brasil.
Em resumo, o aumento de 1,30% no preço médio do frete por quilômetro rodado em setembro reflete a crescente demanda da atividade industrial, especialmente nos setores de construção civil e bens de consumo. Embora o preço do diesel tenha se mantido estável, as expectativas de alta no dólar e na taxa SELIC até o início de 2024 indicam que os custos operacionais das transportadoras devem continuar a subir. Esses fatores, aliados ao constante monitoramento do Índice de Frete Edenred Repom (IFR), sinalizam a necessidade de planejamento estratégico para enfrentar as pressões econômicas e garantir a eficiência no transporte.
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